- 0
Seremos dados
a filosofia da perda do espaço humano para a inteligência artificial
Em até 4 de 14.97 s/juros
Fora de estoqueDescrição Saiba mais informações
Em Seremos dados, Marcus Bruzzo desconstrói as promessas da tecnologia e analisa o risco de abrirmos mão da imaginação. Um ensaio filosófico urgente sobre o que ainda nos distingue das nossas criações em um mundo regido por algoritmos.
Entre todas as nossas invenções, nenhuma chegou tão perto de simular o espírito humano quanto a inteligência artificial. O que nasceu como uma ferramenta de extensão das nossas capacidades tornou-se um agente que opera sobre a vida, a morte e, principalmente, sobre a nossa imaginação. A criatura passou a refletir o criador, e esse reflexo agora ameaça despossuí-lo de seu lugar no mundo.
Marcus Bruzzo parte desse assombro característico do nosso tempo. Para ele, a IA generativa não projeta o futuro, apenas reorganiza o passado. Seu poder de recombinação dissolve o que há de mais singular na criação humana: o excedente imaginário, o dom de sonhar o impossível que sempre definiu a criatividade ontológica, a capacidade de criar ou influenciar a realidade do ser e da existência. Estamos trocando a complexidade da experiência por uma simulação eficiente.
Seremos dados investiga a antiga promessa de que a tecnologia nos libertaria. Hoje, ela parece cumprir o oposto. Quanto mais autônomas as máquinas, menos necessários nos tornamos. O risco não é o de sermos superados, mas o de nos reduzirmos ao funcionamento previsível que as máquinas imitam. A substituição não seria resultado de sua superioridade, e sim da nossa desistência.
Este livro não se opõe ao avanço tecnológico nem o transforma em objeto de reverência. É uma reflexão filosófica urgente sobre como justificar nosso lugar em um mundo que programamos para nos substituir. Um chamado à defesa das coisas inúteis, da arte, do ócio, da escrita sem finalidade. Nelas talvez resista a última centelha do que nos fez, um dia, imaginar.
“A síndrome de Frankenstein assombra as muralhas do castelo antropocêntrico. Galileu e Copérnico nos tiraram do centro cosmológico. Freud exilou nossa consciência do controle racional pleno. A IA parece o querubim com espada flamejante que guarda o portão após nossa expulsão do Paraíso.” – do prefácio de Leandro Karnal
| Páginas | 210 |
|---|---|
| Data de publicação | 12/01/2026 |
| Formato | 22.5 x 15.5 x 1.6 |
| Largura | 15.5 |
| Comprimento | 22.5 |
| Tipo | pbook |
| Número da edição | 1 |
| Subtitulo | a filosofia da perda do espaço humano para a inteligência artificial |
| Classificações BISAC | COM004000; COM079010; SOC063000 |
| Classificações THEMA | UYQ; UYZ; JBFV |
| Idioma | por |
| Peso | 0.3 |
| Lombada | 1.6 |

